Juramento

de pé enfrento a vida
que à frente
não me atrasa o peso da memória
de pé resisto
de pé insisto
a paz
que de pé se traz
apesar do trajeto por detrás
enquanto se faz minha história

se curvado me vês
apenas sombras
da luz que procuro
da penumbra resgatada
intermitente
traço nítido a-gente
me assumo
crente do rumo
se circulo inseguro da peugada

de pé com a vida sigo
que é movida
e a morte em pontas me sustém
jogo duro
juro
a paz de espadas
não me detenho
nas frentes
em que seu movimento se retém

2014-06-29

Esta entrada foi publicada em Poesia com as tags , , , , . ligação permanente.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *