Alma sou do que me sonho
Além dos limites de mim
Risco imperceptível de um voo
Em infinito azul
Transparência nítida da luz
De amanheceres vespertinos
Mente que se equaciona
Que ao coração não mente
Quando se (en)leva imprudente
E se doa em-quanto sente
No corpo a alma semente
Desliza em suaves brisas
As tempestades que navega
Dança as melodias
Das batalhas que refrega
Canta a palavra muda
Do poema que a sonega
No corpo a alma se faz
Só mente!
2010-10-27
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