trepas da noite
a aurora
sob teus dedos
cio que
tua natureza é
morre nascendo
teu amor se faz
inteiro mundo
tateias de água pura
poros de teu sangue
trazes o sol da lágrima
da dor liberta
carícia permanecida
trilho de teu sorriso
me desnudo
em teu ventre
quão fundo sentes
fusão do tempo
fruto e semente
que nos nasce
sei o de amor
me cenas de abraços
que teu corpo houver
de andar sustido
passos que de feitos
espírito são
do desejo
de mais fazer
acesa
a luz do beijo
de teu coração
é toda a pele
do dia que amanheces
como corpo és
tanta alma que te vejo
2013-01-31