Quimeras
estreitas veredas que percorremos
em chão de sulcos
caminhos idos
Efémeros desenhos por onde nos vamos
esboços do sonho, visões do desejo
não mais que esperanças sem raízes
Somos tudo quanto plantamos
no chão da alma
onde nos construimos
sem muros
sem limites de carreiros
persistentes folhas
indeléveis cores
lembranças vivas
do tempo que fazemos
Achando-nos (des)percebidos
múltiplos sentidos
seguidos
no vão do que nos prometemos
vão-se fugazes votos
ilusórios espelhos
voláteis anseios
perdidos
Vão-se-de-nos
De promessas nua
não se (es)vai a essência
raíz e seiva em nós
de quanto somos
no sonho (com)prometidos
2010-11-11
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