Meu tempo

das sombras dos tempos
todos os tempos nascem
e a todo o tempo morrem
rompantes da luz
ímpares universos
de tempos febris

não há tempo
no fundo
sem os ilimites do meu
nem mistério no cume
nem tempo que sobre
sobre qualquer cicatriz

prisioneiro sou
do tempo que me urge
sem o tempo que me falta
no que o tempo me diz

que todo o tempo
do silêncio que colhe
nas vagas do cosmos
no meu tempo se revele
a qualquer tempo me fale
do tempo que me tolhe
do tempo que me cumpre
do tempo que me compele

que meu tempo cresce
sendo sonho no mundo

2015-11-30

Esta entrada foi publicada em Poesia com as tags , , , , . ligação permanente.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *